23 de julho de 2013

Mana Inês e Daniela em Moçambique - Primeiras semanas

"Durante estas duas semanas que passaram conhecemos uma nova realidade. Percebemo-nos da importância que tem demonstrar afecto às crianças das Escolinhas. De como é necessário desenvolver pequenas actividades que consideramos básicas no nosso quotidiano que as crianças não estão habituadas, como pintar desenhos, colar, plasticina, “carimbos”.
Apenas estando aqui se consegue ter uma verdadeira noção do papel que a UPG tem desenvolvido para melhorar a vida destas crianças e agora destas mamãs!
Estamos a gostar muito da experiência e o carinho que temos recebido destas pessoas compensa as dificuldades sentidas no dia-a-dia."
Mana Inês e Daniela


5 de julho de 2013

Dia da Crianças em S. Vicente de Paulo

"Festa da Criança
A festa da criança foi feita  não na data certa (1 de Junho) mas no dia 16 de Junho dia da criança Africana!
Foi com certeza uma festa super divertida desde o início. Facto interessante e foi por que todos os meninos estavam envolvidos nos trabalhos da sua festa, desde a limpeza dos pratos, confeção dos alimentos, ornamentação e recreação.
A segunda parte da festa foi marcada por uma pequena história sobre o Dia da Criança Moçambicana e Africana, depois seguiu-se uma pequena palestra sobre os Direitos e Deveres da Criança, mas tendo como foco a parte dos direitos da criança, pois em Moçambique os direitos da Criança ainda são pouco respeitados.
Como forma de fazer um pequeno intervalo seguiu-se a parte da recreação onde todas crianças divididas em grupos de seis apresentaram canto e dança. Feito o intervalo decorreu uma aula por mim preparada sobre a Higiene Oral e Práticas Saudáveis, pois isto tinha todo um fundamento bem pensado por que como prenda do dia da criança optamos em dar: uma pasta de dentes, dois sabonetes, uma escova de dentes e dois rebuçados.
Depois disto tudo seguiu-se o momento mais esperado por todas crianças, a parte já do almoço: feijão, arroz, carne da vaca, frango e um copo de sumo. Comeram todas e dançaram ao som da música Moçambicana. Os meninos mais velhos serviam aos mais novos, como vem documentado nas fotografias.
Para terminar a festa fizemos a distribuição das prendas que já tínhamos preparado e elas adoraram."
Mano Hilário Langa
Veja as fotos aqui

1 de julho de 2013

Relatório da Machamba de S. Vicente de Paulo


Primeira fase da Implementaçãoo do Projecto

Julgamos nós que este seja um daqueles grandes e importantes projectos, daí que a sua implemetação tem que ser sustentável e produtiva. Razão pela qual antes de distribuirmos as sementes por famílias que têm machamba, achámos melhor sermos nós a lançar o projecto piloto de cultivo, pois isto é muito importânte à medida em que estaremos mais abalisados na matéria de produção e produtividade.

Em relação à forma como implementamos este primeiro projecto da machamba em SVP, primeiro tivemos uma reunião com todos pais e encarregados de educação das crianças afim de apresentar este projecto e pedir que eles se empenhem. Três pais comprometeram-se em ser responsáveis pela machamba e os outros em vir ajudar pelo menos uma vez por semana (os pais estão organizados em escala). Ora até agora estamos felizes com o nível de aplicação e empenho dos pais neste projecto.

Importa referir que nesta primeira fase lançamos sementes de: alface, cebola, cenoura, pipino, melancia, mandioca e abóbora. A alface está pronta em duas semanas, a cenoura em dois meses e a cebola em três mêses…

As crianças ajudam a fazer o trabalho leve da machamba, mas salvaguardando em primeiro lugar, os seus estudos e o seu tempo livre para brincarem e se divertirem.

Segunda fase da implementação do projecto

A segunda fase consistiu em fazer um levantamento dos pais mais empenhados e que precisem de desenvolver o projecto da machamba. Estimamos apoiar 30 famílias, mas até agora só temos 13familias, pois como disse na primeira parte deste relatório temos que fazer uma implementação sustentável deste projecto.

E como forma de ter o controlo mais profundo na ajuda de famílias lançámos cerca de 300g de cebola e 300g de alface, ora isto vai facilitar em grande medida o cálculo das quantidades que os pais precisam para colocar em suas machambas e, também, é uma forma de fazer a transferência de novas formas de cultivo (eles so aplicam a forma tradicional). Para tal pedi ajuda a um amigo que está a fazer o último ano de engenharia agrária e ele tem-nos dado uma boa acessoria.  Agora já começámos a distribuir estas variedades (alface e cebola) lancadas para os pais transplantarem em suas machambas e damos mais de acordo com o que eles precisam de sementes tais como: milho, couve e feijão.

Como ainda estamos na fase inicial desta segunda fase do projecto, estimamos ter os resultados em três meses.

Mano Hilário Langa
Cultivo de Cenouras

Pais a ajudar nas sementeiras





Vovó leva alface para ser transplantada para a sua machamba