31 de maio de 2015

A partida de Moçambique - Mana Sara

Vir embora é sempre a parte mais difícil. A incerteza de quando voltamos, a dúvida na continuidade do que tentámos desenvolver, o peso da distância e da vida do outro lado.
Há dias disse às nossas voluntàrias que agora sairam de Chokwe atormentadas com o trabalho inacabado, que o importante é focar a atenção no que foi feito. A imensidão do que é a nossa missão com as mais de 2000 crianças que apoiamos diariamente leva-nos invariavelmente para um sentimento de impotência ou insatisfação. Mas com os anos aprendi a focar-me nas pequenas vitórias.  Procuro que a esperança nos olhos do Salvador seja mais forte que a dor que viveu nos últimos 2 anos. Procuro que saber que temos mais crianças a estudar seja mais forte que a ansiedade das mãos das mamãs de S. Vicente ao procurarem cada produto da cesta básica.  Procuro que os sonhos da Irmã Antónia para S. Luisa sejam mais fortes que as estatisticas de  SIDA que me apresenta e ultrapassam qualquer número oficial.
Porque a nossa missão é caso a caso, criança a criança, procurando em cada um encontrar uma fonte de esperança, uma força que os faça querer mais. A nossa missão é proporcionar oportunidades e trabalhar cada dia para ajudar as crianças a aproveitarem as mesmas.
Não é uma missão fácil e por isso o coração sai pesado querendo sempre fazer mais.  Mas é uma missão com propósito e cada vez que vamos a Moçambique, afinamos o nosso rumo.

Tamos Juntos, Mana Sara

29 de maio de 2015

As nossas Voluntárias já deixam saudades!

A Patrícia e a Cristiana estão de regresso a Portugal, ao fim de quase dois meses, temos certeza, que trazem com elas muita felicidade, muita experiências mas deixam muita saudades...prova disso é a mensagem que a Irmã Aida e a Mamã Erma nos enviaram.

"Bom dia espero que estejam bem. Aqui está tudo bem , as crianças estão todas de boa saúde embora com muita pena de não pudermos continuar aqui com as voluntárias. Antes de partirem já estamos com saudades mas acreditamos que apesar da distância continuaremos unidos.
Quero agradecer do fundo do coração esta oportunidade que nos foi oferecida a nós técnicos e crianças da UPG de SVP. Foi uma experiência bonita, as crianças aproveitaram muito bem.
Notámos eu ir Aida e mamã Erma , a maturidade e responsabilidade, o desejo de estar com as crianças e com elas trabalhar e brincar.
Elas foram incansáveis, não temos nada a reclamar porque cada uma delas deu o seu máximo para as crianças, para mamã Erma e até para as irmãs. Agradecemos do fundo dos nossos corações.

Elas vão mas as suas obras continuarão presentes nos nossos corações."

27 de maio de 2015

Eu estava perdido e descobri...

"Hoje voltei 11 anos atrás na minha primeira viagem a Moçambique como voluntária na Escolinha do André. Neste dia de África, a Irmã Beta marcou a ocasião (das professoras se irem embora porque era dia de África) com um torneio de desporto. Quando chegamos já tinham corrido por todo o lado, mas a alegria ainda pairava no ar. Fui rodeada de crianças, abraços, mãos que me queriam tocar, dedos que queriam os meus, festinhas nos meus braços e na minha roupa. As boas vindas foram calorosas e as crianças juntaram-se a festa. Para mim, já tinha valido a pena.
Mas a surpresa não se fez esperar. Antigos alunos foram avisados que vinha a Mana Sara e pela primeira vez desde há muito, apareceram. A Edia que vende no mercado para sustentar os 3 filhos que a fizeram parar todos os estudos - e o marido? Já mandou embora... A Irene, que tem um filho ainda no colo e outra que já estuda na Escolinha. O Salvador, que era perito da cestaria e passou 2 anos nas obras em chokwe.
E conversamos sobre as voltas que a vida lhes deu, as escolhas que fizeram e que os afastaram da escolinha e da educação e o que queriam hoje da vida. Observei uma nostalgia que não pensei existir. Anos depois de se afastarem, eram muitos os que sabiam agora ter sido a escolha errada. E pediram ajuda. Falamos sobre o que podia ser diferente, como podiam mudar a vida deles de novo, como podiam as Irmãs e a Um Pequeno Gesto ajudar. A conversa demorou horas e fez-se em partes. Falamos sobre como podiam dar de volta na escola, estar com os mas pequenos, aprender um ofício. Mostraram interesse, depois entusiasmo, e já para o fim muita vontade.
No meio de um momento especial, lembrei me da musica que escrevi para eles há 11 anos atrás. Ao entoar as primeiras palavras,  os mais velhos (os arrependidos e os ainda rebeldes) juntaram se numa roda num momento de explosão de alegria lembrando talvez os tempos em que a vida lhes eram mais fáceis juntaram se a mim e cantaram mais alto 'Eu estava perdido e descobri, que havia um cantinho para mim - Escolinha do André. Aqui tenho um amigo, para me ajudar, já não ando mais nas ruas, agora vou estudar'


A musica foi sentida para todos, para mim e para eles, e não consigo esquecer os olhos de tristeza profunda do Salvador que quer vir ajudar na cestaria. Será que vai voltar ao seu cantinho na Escolinha do André?"

Testemunho pela Presidente e Fundadora da UPG Sara Vicente, de visita a Moçambique, Maio 2015

26 de maio de 2015

Dia de celebração por Sara Vicente

"O dia de hoje não tem outra descrição a não ser dia de celebração. De manhã ao anoitecer, as comunidades encheram-nos de mimos, alegria e presentes, sempre de sorriso na cara e mais uma música para cantar.
Começamos o dia na comunidade de Banhine, onde participamos na celebração (99% em changana) do Dia de Pentecostes, e a partir dai não deixamos de celebrar. Com muita dança, laranjas, amendoim e capolanas deixamos a comunidade com o carro mais cheio do que quando chegámos. Conversámos sobre a importância das crianças estudarem e terem o apoio das famílias, para um dia mais tarde serem eles a fazer o seu Pequeno Gesto. O Padre Amine falou a todos da importância da caridade, e como eles também deviam dar o que tinham, e se não tinham dinheiro, podiam dar outras coisas - uma Mamã da comunidade podia por exemplo no final de cada dia ajudar as crianças mais pequenas com o ABC. Foi uma visita muito viva e com muitas conversas boas para o futuro das crianças.

Seguimos para Nhancutse, onde a festa se multiplicou sobre as ordens da Mamã Florda, as crianças estavam animadas e participamos nas danças também. Notamos a ausência de algumas crianças por doença mas na maior parte todas as crianças aparentaram um olhar alegre e um aspecto saudável. Avaliámos a cesta básica e conversámos com quem conseguimos para partir para mais uma celebração, desta vez em Bungane.
A comunidade de Bungane é mais pequena, com pouco mais de 20 crianças, e é liderada pela Mamã Marta, que aparenta ser não só a coordenadora mas também até um pouco família de cada uma das crianças no programa. Notámos com muita preocupação a alta incidência de crianças com malária e a Mamã Marta concordou ser necessário dar mais formação às famílias sobre as redes mosquiteiras que já todas tinham.


Antes de terminar, e depois claro de mais dança e celebração visitámos o Furo de Bungane, que está imparável, no verdadeiro sentido da palavra. Começam a tirar água desde as 5 da manhã e o último bidão só pára de encher para as 17 horas. 12 horas de trabalho incansável, numa altura em que a seca parece dificultar a tarefa. Não resisti a juntar-me ao Mano Arnaldo para ajudá-lo a encher um bidão de água. Ao fim de 3 minutos admirámos a força das mulheres e meninas que todo o dia asseguram que a população tem água.


Sempre impressionados com a força local para lidar com a adversidade, demos o dia fechado com sucesso!"


Testemunho pela Presidente e Fundadora da UPG Sara Vicente, de visita a Moçambique, Maio 2015


24 de maio de 2015

Conheça a encantadora Irmã Sidónia!

A Irmã Sidónia Mário Alfândega nasceu no dia 17 de Setembro de 1991 no distrito de Ile, na província da Zambézia. Os pais, Mário Alfândega e Eugénia Ovesse, tiveram cinco filhos, sendo a Irmã a segunda sorte dos cinco. O pai é agricultor e a mãe é professora.

A Irmã iniciou os seus estudos primários no ano de 2000 na Escola Santa Isabel, tendo lá estudado da primeira à sétima classe. Nesta escola foi várias vezes considerada a melhor aluna da turma e de toda escola em geral! Chegou até a receber prémios por ser a criança com melhores notas e por ter sempre boa apresentação. A Irmã recorda que adorava estudar, tendo aprendido a ler e rezar com a mãe quando era ainda muito pequenina.
A Irmã Sidónia partilha que começou a sentir o chamado de Deus no ano de 2007, depois de ter terminado os seus estudos primários. Entrou para o convento em Janeiro de 2008 e aí concluiu o nível secundário.
Seguiu-se então o postolantado em 2011 e, em Setembro do ano seguinte, foi admitida na companhia das Irmãs Filhas da Caridade. Aqui permaneceu dois anos em discernimento.
Mais tarde, foi enviada em missão para a comunidade de Manjangue, na província de Gaza, onde trabalha actualmente no Centro de Dia HIV.

A Irmã Sidónia é responsável pela supervisão diária do centro, que acolhe mais de 30 crianças afectadas pelo vírus HIV/SIDA. Gosta muito de informática e também de fazer bordados e, em breve, irá começar a ensinar este ofício aos alunos da escola no âmbito dos cursos técnicos financiados pela UPG.

Bem-vinda à família UPG, Irmã Sidónia!



21 de maio de 2015

Vamos conhecer o mano Cristóvão!

Vamos saber um pouco mais sobre o sorridente mano Cristóvão, uma das pessoas que mais ajuda na Escola de Santa Luísa de Marillac, em Manjangue.

O Cristóvão Carlos Ngovene tem 22 anos, frequenta a 11ª classe e vive a cerca de 20Km, em Manjangue com os seus pais, Carlos Ngovene e Arminda Nhina e os seus 5 irmãos - Elias,  César,  António, Azaias,  e a Mónica.

Actualmente colabora com a Escola de Santa Luisa de Marillac (SLM) das 7h às 12h e dá um apoio essencial a várias áreas no âmbito do projecto UPG: cursos técnicos, faz visitas às crianças que ficam doentes ou que faltam às aulas, acompanhamento de crianças doentes ao posto de saúde e ajuda bastante como elo de ligação com as crianças, uma vez que conhece muito bem todos os alunos apadrinhados e por falar o dialecto local, changana.
Mas a sua principal função na escola SLM é o apoio ao estudo, onde se tem demonstrado ser brilhante! Proativo, atento ao detalhe, esforçado e muito criativo na arte de ensinar português, o Cristóvão diz-nos que adora ensinar trabalhar com as crianças, ensinar a ler e escrever.

No seu pouco tempo livre gosta de ajudar a mãe nos trabalhos da machamba (horta) e quando terminar o ensino secundário gostaria de se formar para vir a ser professor de Inglês.
 

Khanimambo mano Cristóvão pelo esforço e dedicação que todos os dias colocas no teu trabalho por estas crianças que tanto de admiram e respeitam. És um exemplo!






20 de maio de 2015

Venham Conhecer o Centro de Dia HIV da UPG!

Leite e pão fresco para o pequeno-almoço
São 7 da manhã, o sol já brilha bem alto e 32 crianças de uniforme posto aguardam para cumprimentarem a Irmã Sidónia e a Mana Atija e tomarem a sua medicação.
É assim que os dias começam no nosso Centro de Dia HIV em Manjangue, província de Gaza.
Este centro, localizado nas instalações da Escola de Santa Luísa de Marillac, tem por objetivo assegurar que crianças infetadas pelo vírus HIV/SIDA têm acesso a cuidados de saúde, educação e uma alimentação equilibrada para que, assim, cresçam saudáveis e tenham as mesmas oportunidades de vida que todas as outras.
A província de Gaza é fortemente afetada pelo HIV/SIDA, sendo uma elevada percentagem das crianças órfãs ou dependentes de parentes também eles infetados pelo vírus.
Todos os dias as crianças varrem o recreio –
um excelente exemplo de trabalho de equipa
De segunda a sexta-feira, das 7:00 às 17:00, uma equipa de cinco pessoas trabalha arduamente para garantir que estas crianças, com idades compreendidas entre os 3 e os 15 anos, têm uma infância feliz e se sentem amadas. Há que cumprir rotinas diárias; ir à escola e não faltar às consultas médicas; adquirir competências técnicas como cozinhar e trabalhar no campo; aprender a brincar e trabalhar em equipa.
Os funcionários do centro têm ainda tempo para visitarem as famílias, falarem com os encarregados de educação, avaliarem potenciais necessidades e prestarem aconselhamento quanto aos cuidados a ter com estas crianças.
Visitar o centro é, para nós, sempre um momento especial. Assim que nos veem, gritam “Mana Patrícia! Mana Cris!” E sente-se uma energia fantástica no ar – há sempre risos e gargalhadas a qualquer hora. Bem, exceto na altura da sesta, em que o silêncio reina!
Quando estão a tomar o pequeno-almoço, perguntam se somos servidas. Se estiverem a cantar no recreio, agarram-nos pela mão e pedem-nos para cantarmos. Quando estão a estudar, mostram-nos os seus cadernos com todo o orgulho.
Apesar de ser um projeto relativamente recente, o Centro de Dia HIV já é bem conhecido na comunidade local graças ao excelente trabalho que tem vindo a desenvolver com este grupo de crianças tão doentes. De tal modo que já há pais que abordam as Irmãs e perguntam se há vagas para os seus filhos.

Depois de vermos e sentirmos a diferença que este programa está a fazer na vida destes meninos e meninas, o nosso único desejo é que o centro continue a expandir e possa apoiar ainda mais destas crianças tão necessitadas!


Está na hora de aprendermos português na aula de Apoio ao Estudo da UPG 


Nos tempos livres, brinca-se com bolas de sabão
Nos tempos livres, brinca-se com bolas de sabão

18 de maio de 2015

Happy Meals na Escola de Santa Luísa de Marillac!

"Antes de eu e a Mana Patrícia virmos para Moçambique, lancei uma campanha com o objetivo de angariar 1000 libras para o programa de alimentação escolar que a UPG e a ALG financiam na Escola de Santa Luísa de Marillac. Escolhi este projeto porque uma alimentação equilibrada é essencial para as crianças terem um bom aproveitamento escolar e não desistirem de ir à escola.
Já estamos em Moçambique há um mês e todos os dias passamos pela cozinha da escola, um lugar verdadeiramente mágico onde à hora de almoço se cozinha para cerca de 800 alunos. As panelas são gigantes e as colheres de pau mais parecem remos! De chima com feijão a arroz com frango e salada, tudo o que sai daquela cozinha é feito com muito amor – e nem imaginam como cheira bem!
As mamãs cozinham uma bela refeição
Os funcionários da escola são fantásticos; conseguem fazer com que a hora de almoço seja muito organizada e, ao mesmo tempo, divertida para os alunos. Primeiro, todas as crianças lavam as mãos e só então se começa a servir o almoço. As crianças fazem fila à espera da sua vez e, depois, deliciam-se com as suas refeições à sombra das árvores. Acreditam que muitas vezes esta é a única refeição que comem o dia todo...? Quando terminam, levam os pratos de volta para a cozinha e lavam as mãos.
Tem sido um prazer vermos o trabalho fantástico que esta escola está a fazer com os fundos do programa de alimentação. E é um orgulho sentirmo-nos parte desta equipa!

Já angariámos 1291 libras (com gift aid), mas continuamos a aceitar donativos na nossa página.

Khanimambo a todos aqueles que contribuíram para esta campanha. Os sorrisos que aqui veem nestas fotografias são todos graças ao vosso apoio e aos vossos donativos!"

Um grande khanimambo dos alunos da Escola de Santa Luísa de Marillac

17 de maio de 2015

Pela Mulher Rural Moçambicana

Numa entrevista ao jornal moçambicano "Domingo" de 19 de abril de 2015, Ana Flávia Azinheira (Vice-Ministra da Juventude e Desportos) afirmou que é "alfabetizando a mulher, criando condições para que ela possa ter poder para produção, para geração dos seus próprios rendimentos" que poderemos ultrapassar alguns dos problemas socioeconómicos que continuam a afetar a mulher rural moçambicana. Entre estes destacam-se o analfabetismo, a gravidez precoce e a discriminação.

Em Moçambique, 60% dos adultos não sabem ler nem escrever – e a maioria são mulheres. Face a este contexto, a UPG oferece cursos de alfabetização a jovens mulheres, sobretudo mães, em comunidades desfavorecidas. Além de melhorarem a educação das alunas, estas aulas de literacia e numeracia têm igualmente um forte impacto na educação dos seus filhos. A importância que as mães passam a dar à educação reflete-se no empenho das crianças na escola.
Além disso, temos também projetos de geração de rendimentos que ajudam mães de famílias carenciadas a desenvolverem pequenos negócios como hortas ("machambas") ou bancas de venda. 
Mamãs a trabalharem na machamba da Escola São Vicente de Paulo
A UPG providencia os recursos, formação e acompanhamento. As mães começam, assim, a gerir os seus próprios negócios e tornarem-se autossuficientes. É uma forma de incentivarmos o empreendedorismo das mulheres e promovermos também o comércio local.

Com estas iniciativas, esperamos contribuir para a melhoria das condições de vida das mulheres e respetivas famílias em zonas rurais desfavorecidas.



Artigo do jornal moçambicano "Domingo"



15 de maio de 2015

Preparativos para o Dia da Criança na Escolinha do André

Na Escolinha do André, em Xai-Xai, já se fazem os preparativos para a exposição de artesanato que vai ter lugar no Dia da Criança, 1 de Junho de 2015.
A Irmã Nélia, juntamente com uma das jovens que pertence ao Projecto “Chique de Doer”, a mana Sandra, têm criado diversas peças de artesanato bastante originais! De colares, adereços para o cabelo, pulseiras e colares de capulana, a cestos, copos, tabuleiros e muitos outros produtos decorados com materiais reciclados, tais como massinhas, cartão, papel higiénico e guardanapos. Para finalizar as obras de arte usam também papel colorido, tintas e cordas, produzindo peças únicas.
Esperam vender muitos dos materiais produzidos na exposição, que vai ser feita na Escolinha do André, e poder aplicar a receita das vendas na escola e em futuros projectos de apoio às artes locais, como é o caso do “Chique de Doer”.




14 de maio de 2015

Uma Biblioteca com Uma Cara Nova!

Chegadas à Escola de Santa Luísa de Marillac em Manjangue, ficámos impressionadas com a quantidade e a qualidade dos livros que encontrámos na biblioteca! Tantos e tão bem cuidados que logo aceitámos o desafio de reorganizar a sala, tornando-a mais apelativa e fácil de utilizar por parte dos alunos e dos professores.

Findo o trabalho, na biblioteca podemos agora encontrar secções específicas e devidamente identificadas para manuais escolares de várias disciplinas, manuais de alfabetização, livros temáticos, ficção em português e inglês, revistas, livros e jogos infantis, puzzles e até uma enciclopédia! Temos também um quadro, uma televisão e vários filmes educativos.
É nesta sala, espaçosa e com muita luz natural, que têm lugar as aulas de alfabetização para adultos, bem como de apoio ao estudo das crianças apadrinhadas pela UPG.

Incutir o hábito e o gosto pela leitura é essencial na educação das crianças e dos jovens. E com esta nova imagem e organização, os professores vão poder incentivar os alunos a visitarem a sala e deixarem-se encantar com o mundo dos livros!