Uma nutrição fraca contribui para uma
larga parte da mortalidade infantil em Moçambique. A má nutrição não reflecte
apenas pouca comida mas uma combinação de factores, incluindo insuficiência de
proteínas, energia e micronutrientes, doenças infecciosas frequentes, falta de
cuidado na alimentação, serviços de saúde adequados e falta de água purificada.
A má nutrição compromete o sistema imunológico
da criança, tornando-a mais susceptível a doenças como pneumonia, malária e
HIV/ SIDA.
Em
Moçambique, por falta de macro-nutrientes, 44 % das crianças com menos de 5
anos atrofiam devido a doenças crónicas e má nutrição. Cerca de 18% das crianças
estão abaixo do peso normal. As crianças das zonas urbanas com baixo peso
duplicam relativamente às crianças em áreas rurais. A dieta habitual nas zonas
rurais do sul é à base de farinha de milho e alguns vegetais de folhas
cultivados nas “machambas”. Esta dieta exclui comidas ricas em
micro-nutrientes, como outros vegetais, frutas e alimentos de origem animal. A
deita é pouco diversificada e de baixo conteúdo proteíco e micro-nutrientes,
pelo que não permite o nível suficiente de energia à população.
Em 2011, a cesta básica mensal da UPG
passou a incluir 1 frango por família,
de 2 em 2 meses, para consumo próprio. É um pequeno passo mas o princípio da
introdução de carne nos hábitos alimentares.
1 comentário:
Para manter ou aumentar em 2012?
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