Não existem palavras para descrever toda a nossa emoção.
O
próprio país suscita-nos múltiplos sentimos e emoções,que não são
explicáveis. As gentes boas, a terra pura, a diferença de cultura, os
testemunhos, hoje abandonados da nossa passagem por aquelas terras.
A expectativa
do que iríamos encontrar, todo o trajeto até à Irmã Aparecida que foi tão
querida e disponivel, o João que nos guiou até à Diolinda. Foi depois de muito
tempo de deixarmos a estrada principal mato dentro, que chegámos à familia da
Diolinda. Foi indescritivel vermos que de facto estava bem visivel o apoio da
UPG.
A Diolinda faltou à escola nessa tarde para nos receber. Preparam a
esteira, as cadeiras disposta em roda, os cajus, o amendoim, prontinhos à nossa
espera.
Num abraço forte à Diolinda percebi que é uma rapariga com fibra, tem um
abraço generoso e envergonhada. A expressão risonha e feliz de nos
conhecer deram-nos vontade de levar por diante o acompanhamento a esta família a esta jovem que quer ser enfermeira, e que caminha 4 horas por dia (ir e vir)
para ir à escola.
Nós demos tão pouco, e recebemos tanto, tudo o que tinham
para dar.
Depois de um pouco de conversa simples entre risos e
histórias foi tempo de voltar. Mas não regressámos iguais.Fomos tocados pela
simplicidade de quem só tem o essencial para viver, e que ainda assim o
distribui de coração aberto e um sorriso, que não foi ensinado, que não foi
forçado, que é puro e natural, como a terra onde habita , que só tem como
riqueza tudo aquilo que Deus lhes deu, e que lhe basta.
Agradecemos a iniciativa e todo o trabalho desenvolvido
pela UPG, que tão bem conduz estas missões.
Contamos voltar a Banhine com os nossos filhos.
Até
lá
Tamos Juntos!
Padrinhos Piedade e Nuno
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