A Mana Sara chegou ao Centro Renascer Pra Esperança na altura das cheias...
"As maiores dificuldades foram sentidas nas
duas primeiras semanas, porque não tivemos qualquer período de adaptação. A hipótese era “ou fazíamos, ou fazíamos” como se não houvesse escolha, tentando
fazer o melhor possível para ajudar a população. Após a chegada do Irmão Licinio, tivemos
dificuldade em encontrar os mais necessitados, que se encontravam refugiados no
perímetro envolvente do Centro."
“Muitos perguntam-me se adorei... não se pode adorar a
calamidade... o sofrimento, a dor, as feridas… mas adorei a experiência, as
pessoas, o povo, porque mesmo nos momentos mais difíceis tive sempre um sorriso
como este aqui e ali... Obrigada Mozambique... eu também vos agradeço, apesar de
toda a confusão inicial senti-me sempre em casa, acolheram-me como uma filha,
tratei de vocês como meus, ultrapassei os momentos mais duros, e guardo os
bons… não fui na “pior” altura fui na melhor altura para vocês e tudo tem
sempre uma razão… vim com o coração
cheio.
Tá tá! Mana Sara”
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