25 de junho de 2015

As crianças de SLM já não vão comer mais no chão!

Diariamente em SLM, 831 crianças almoçam graças ao Programa de Alimentação Escolar financiado pela UPG desde 2013. No entanto, sabíamos que não era digno para as crianças comerem sentadas no chão, debaixo de uma árvore, sujeitas ao pó e à terra que se levantavam cada vez que havia uma rajada de vento. Em dias de chuva, a logística implicava que as crianças comecem dentro das salas de aula, ou debaixo dos telheiros, sentadas no chão.

Este ano, a UPG conseguiu dar mais um passo e alcançar o sonho de toda a comunidade escolar de SLM, em especial da nossa querida Irmã Lídia, através da construção de um Refeitório onde as crianças vão finalmente poder comer de forma digna e saudável.

As obras começaram a semana passada e já estão a decorrer a grande velocidade!






24 de junho de 2015

Que orgulho de Machamba!!

A Machamba Escolar de S. Vicente de Paulo não é só uma fonte de rendimento para a Escola!

Após algumas dificuldades com as primeiras sementeiras deste ano, a machamba escolar de SVP está finalmente a dar “frutos”. Esta machamba escolar serve as crianças da escola, reforçando o lanche que tomam diariamente na Sala de Apoio ao Estudo, financiada pela UPG. Enquanto as crianças beneficiam de aulas de reforço da Língua Portuguesa e de matemática, as mamãs trabalham arduamente na machamba, rotativamente, plantando cebola, alface, batata, couve ou tomate. A venda destes produtos reverte não só a favor da escola, mas também financia projectos individuais das mamãs, pequenos negócios de venda de produtos nos seus bairros, que lhes permite auto-sustentarem.

A UPG orgulha-se deste projecto que é um exemplo de sustentabilidade e empowerment da mulher moçambicana. 


22 de junho de 2015

Obrigado Câmara Municipal de Cascais!

A CMC doou à UPG €19’000 em fundos para Reconstrução Pós-Cheias das áreas afectadas pelas cheias de 2013 na região do Xai-Xai. No âmbito desta recuperação das comunidades carenciadas, a UPG aplicou em 2015 o montante de 2.400€ na construção de 17 latrinas familiares, beneficiando os afilhados UPG da comunidade de Nhancutse, no Distrito de Xai Xai.

Ainda em 2015, a UPG vai estender o programa às comunidades vizinhas de Banhine e Bungane com fundos disponíveis da CMC para a Reconstrução Pós-Cheias.
Este programa de saneamento básico tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida das crianças e das suas famílias, em palhotas muito básicas e frequentemente sem saneamento, através de latrinas simples unifamiliares.

O apoio continuado da CMC leva higiene, saúde e dignidade a comunidades rurais no Xai-Xai!
A provisão de um alojamento digno e de uma latrina concretizam o Direito à Habitação previsto na Declaração Universal dos Direitos da Criança e permite que a criança cresça e viva num ambiente saudável e seguro. A habitação promove o desenvolvimento psico-social, sentimentos de proteção, conforto e segurança.

Nas zonas rurais, a população tem uma probabilidade quatro vezes menor de utilizar infra-estruturas de saneamento melhoradas, e 39% da população moçambicana não tem latrina. Desta forma, rápida e facilmente se propagam doenças que chegam até a provocar a morte, sobretudo nas crianças.

Vamos quebrar o ciclo da pobreza em Moçambique.


19 de junho de 2015

De coração cheio...

A Joana é assistente de projectos, as suas actividades diárias incluem a gestão do quotidiano dos projectos, supervisão, avaliação e comunicação com os parceiros locais. Em Abril esteve em Moçambique, depois de assentar de uma viagem emocionante deixou-nos este testemunho dos seus dias no terreno.

Em Abril deste ano, a UPG deu-me a oportunidade de ir a Moçambique e ver com os meus próprios olhos, todo o trabalho que tem sido feito ao longo de quase 11 anos, e para o qual eu tenho contribuído há quase 2. Quando nos afastamos da confusão de Maputo e nos dirigimos para “lááá”, o Mano Hilário diz-me com um sorriso “Agora é que vais conhecer Moçambique!” E foi mesmo. Não consigo explicar bem o que é visitar um lugar onde parece que já estivemos. Entrar na Escolinha do André e reconhecer o pátio que tanto se vê nas fotografias, onde os meninos e meninas se sentam a “mata-bichar” ou a almoçar. Chegar a Chongoene e reconhecer a Igreja e a Missão. Entrar na EFI ou na ESC e ver o muro que a Mana Carol pintou o ano passado, ou conhecer as professoras que a Mana Margarida tanto falava e que até então só tinha visto em fotografias. Conhecer as mamãs que nos ajudam e que conhecem todas as crianças como se fossem todas suas filhas. Ser recebida por todos como se me conhecessem há muito, e na verdade acabavam de me conhecer.
Desde que comecei a trabalhar na UPG, sempre tentei perceber como seriam aqueles lugares, e compreender as dificuldades diárias dos nossos técnicos em recolher as informações que lhes pedimos a toda a hora. Realmente, só se percebe mesmo quando se está lá e vivendo aquela realidade.
Nunca pensei que esta viagem fosse ter um impacto tão positivo. Talvez por isso me tenha emocionado logo na chegada a S. Vicente quando as mamãs nos receberam de braços abertos, com cantigas e um enorme sentimento de gratidão. Ou quando entrei em Santa Luísa e senti que cada esforço que fazemos para financiar o Programa de Alimentação ou o Centro de Dia é reconhecido. Talvez por isso me tenha sentido de coração cheio por cada presente que entreguei a cada criança. De cada vez que me agarravam a mão ou me tocavam no cabelo, ou simplesmente por brincar com elas.
Conhecer a Cleise, a minha afilhada na Missão de Chongoene ou o Nelson, o afilhado dos meus pais em S. Vicente, foi como conhecer parte da família e não podia ter ficado mais feliz ao olhar para eles quando lhes disse quem era.

Ir a Moçambique fez com que tudo fizesse (ainda mais) sentido e todos os dias quando me levanto para ir para a UPG (mesmo quando me custa muito acordar) lembro-me das quase 3 semanas que passei junto das pessoas para as quais trabalho todos os dias, e que provavelmente todas elas já estão acordadas há pelo menos 2 ou 3 horas e que sem tomar o pequeno-almoço, deram início a mais um dia. 

15 de junho de 2015

Venha conhecer a Rosita!

“Olá eu sou a Rosita, tenho 5 anos e estou na Escolinha de Stª Catarina. Ando sempre divertida com as minhas amigas.
Gosto muito de estar na escola porque aprendo muitas coisas, até já sei contar. Sempre que a professora chama alguém ao quadro eu vou logo, também gosto muito de cantar e ouvir histórias.“


Sabia que com apenas €93 anuais retira uma menina, como a Rosita, da rua e protege-a nas pré-escolas UPG? Neste mês dos pequeninos, ofereça educação pré-escolar, 2 refeições diárias e muito, muito carinho a meninos como a Rosita. 


12 de junho de 2015

A UPG nas Celebrações com a Comunidade Portuguesa!

Na semana passada o Hilário, o nosso jovem Coordenador Local em Moçambique, juntou-se às Celebrações anuais com a Comunidade Portuguesa. Com ele estiveram outras empresas e ONGs que têm, também, intervenção em Moçambique. A UPG apresentou o seu trabalho local e os projectos que tem desenvolvido ao longo de 11 anos.


Mais do que apenas uma exposição, esta foi uma excelente oportunidade para a nossa ONG interagir com diversas empresas do país, partilhando ideias e contactos. Houve também momentos mais descontraídos, com dança, música local ao vivo, bem como gastronomia Portuguesa e Moçambicana. Foi um sábado muito produtiva em que se estabeleceram laços locais e aumentamos a consciência dos nossos Pequenos Gestos em Moçambique!



2 de junho de 2015

Junho - Mês dos Pequeninos na UPG!


Como Ajudar:

Pode fazer o seu contributo por transferencia bancária
NIB Millennium BCP: 0033 0000 4534 2576305
NIB Montepio: 0036 0000 9910 5882 336 37