As Voluntárias Inês Albergaria e Inês Carvalho estão de volta a Lisboa e quiseram partilhar connosco como foi a sua experiência, o seu trabalho com as crianças. Aqui fica o testemunho de cada uma.
A "Mana Inês Albergaria esteve no Projecto "Orfanato de Chiaquelane" no Chokwe:
" A minha experiência em Mozambique…
Um Pequeno Gesto (uma grande ajuda), é realmente a melhor expressão para definir o meu mês e meio em Moçambique.
Foi o que eu fiz, pequenos gestos… todos os dias, todos diferentes, sempre um desafio, uns fáceis, outros mais complicados mas, todos muito gratificantes! Desde ensinar as cores, a tabuada, o corpo humano, explicar equações ou reacções químicas … até fazer desenhos, Dançar, jogar à carica e à corda…dar almoços, pintar prateleiras, tomar conta quando estavam doentes, enfim todo o tipo de pequenos gestos!
Foi uma experiência única, e que vou sempre guardar no meu coração…. Foi sem dúvida dos melhores momentos que vivi. Não há nada como chegar ao orfanato e ser recebida por 15 crianças a correr e a gritar Mana Inês! Mano Beto! É uma ternura ver aqueles sorrisos! Ter duas meninas sempre agarradas às minhas pernas! Despedir me deles foi uma emoção…. Todos a levarem me à camioneta a cantarem e a dançarem….
Por vezes pensamos que eles são infelizes e que não têm nada, claro que não têm tudo o que poderiam e até muitas vezes o que deveriam ter, mas eles são felizes!
Tive a sorte de acompanhar o meu afilhado desde o primeiro dia no Orfanato, no dia em que a madrasta foi lá perguntar se poderíamos tomar conta dele. Quando o fomos buscar a cabana deles! O Pai tinha desaparecido na África do Sul, morreu ou desapareceu… ninguém sabe dele. E estava a ser criado pela madrasta que não tinha condições para o alimentar… quando conhecemos o Xavier Júnior (o seu novo nome) era um miúdo de 3 anos com um ar muito triste, inchado da subnutrição e muito pequenino, mais parecia 1 ano!
Passado uma semana no orfanato a diferença era fantástica! Já andava de um lado para o outro de mão dada com a Gina e Lulucha (outras meninas da idade dele), brincava, ria… e estava mais gordinho! A irmã Isaura tinha razão quando o viu e me disse, Mana Inês este menino precisa de beber leite e comer bem!
Realmente, o facto de pudermos apradinhar /ajudar uma criança, podemos mesmo mudar lhe a vida! Dar lhes mais uma oportunidade de ser feliz, uma casa e no fundo uma família!
Obrigada ao UPG por esta oportunidade. Só tenho pena de ter sido tão pouco tempo…. Mas, dizem que quando é bom…. Passa muito rápido! Mas, como se diz em Moçambique… eu hei de voltar lá!
"Mana Inês Albergaria"
Foi o que eu fiz, pequenos gestos… todos os dias, todos diferentes, sempre um desafio, uns fáceis, outros mais complicados mas, todos muito gratificantes! Desde ensinar as cores, a tabuada, o corpo humano, explicar equações ou reacções químicas … até fazer desenhos, Dançar, jogar à carica e à corda…dar almoços, pintar prateleiras, tomar conta quando estavam doentes, enfim todo o tipo de pequenos gestos!
Foi uma experiência única, e que vou sempre guardar no meu coração…. Foi sem dúvida dos melhores momentos que vivi. Não há nada como chegar ao orfanato e ser recebida por 15 crianças a correr e a gritar Mana Inês! Mano Beto! É uma ternura ver aqueles sorrisos! Ter duas meninas sempre agarradas às minhas pernas! Despedir me deles foi uma emoção…. Todos a levarem me à camioneta a cantarem e a dançarem….
Por vezes pensamos que eles são infelizes e que não têm nada, claro que não têm tudo o que poderiam e até muitas vezes o que deveriam ter, mas eles são felizes!
Tive a sorte de acompanhar o meu afilhado desde o primeiro dia no Orfanato, no dia em que a madrasta foi lá perguntar se poderíamos tomar conta dele. Quando o fomos buscar a cabana deles! O Pai tinha desaparecido na África do Sul, morreu ou desapareceu… ninguém sabe dele. E estava a ser criado pela madrasta que não tinha condições para o alimentar… quando conhecemos o Xavier Júnior (o seu novo nome) era um miúdo de 3 anos com um ar muito triste, inchado da subnutrição e muito pequenino, mais parecia 1 ano!
Passado uma semana no orfanato a diferença era fantástica! Já andava de um lado para o outro de mão dada com a Gina e Lulucha (outras meninas da idade dele), brincava, ria… e estava mais gordinho! A irmã Isaura tinha razão quando o viu e me disse, Mana Inês este menino precisa de beber leite e comer bem!
Realmente, o facto de pudermos apradinhar /ajudar uma criança, podemos mesmo mudar lhe a vida! Dar lhes mais uma oportunidade de ser feliz, uma casa e no fundo uma família!
Obrigada ao UPG por esta oportunidade. Só tenho pena de ter sido tão pouco tempo…. Mas, dizem que quando é bom…. Passa muito rápido! Mas, como se diz em Moçambique… eu hei de voltar lá!
"Mana Inês Albergaria"
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