Estão a promover a inclusão de raparigas nos programas UPG? Em vários países africanos as raparigas são tratadas como cidadãos “de 2ª categoria” e negligenciadas relativamente à educação, alimentação etc. Se uma família tem recursos limitados darão prioridade a gastar esses mesmos recursos em primeiro lugar com os rapazes, e só posteriormente com as raparigas. Podem informar-nos se os vossos programas e orçamentos contemplam medidas direcionadas para promover a “igualdade entre géneros”? Sabem quantas raparigas, comparativamente aos rapazes, são beneficiadas pelos vossos programas?
Assim sendo, e devido ao facto de a nossa taxa de sucesso ser inferior no caso das meninas, estamos a analisar algumas iniciativas para aumentar as nossas atividades centradas nas raparigas. Temos programas de alfabetização cuja participação é composta por 99% de raparigas; os nossos programas de geração de rendimentos são, em grande parte, direcionados para as raparigas/mulheres e estamos a considerar o potencial para apoiar antigas alunas que desejam regressar à escola depois de serem mães e também a possibilidade de desenvolver grupos comunitários que possam apoiar as raparigas nos anos mais difíceis, evitando assim o abandono escolar.
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