A Cris e a sua afilhada Mariana!

A Cris, que abraçou com todas as suas forças, esta “aventura” de ser Voluntárias em Moçambique no início de Abril, deixa-nos hoje um Testemunho sentido, enquanto Madrinha.

"Quando, em 2013, “amadrinhei” a Mariana no âmbito do programa de apadrinhamento da UPG, estava longe de imaginar que a iria conhecer tão depressa! A fotografia que, na altura, me foi enviada mostrava uma menina dócil, com cabelo curtinho e um sorriso tímido que logo me conquistou. Ao longo destes dois anos, fui recebendo postais de Páscoa e Natal, bem como as notas da Mariana, sentindo um enorme orgulho por saber que ela continuava saudável e a prosseguir com os estudos. Ao chegar à Escola de Santa Luísa de Marillac em Moçambique para começar o meu trabalho como voluntária no início de abril, logo perguntei pela Mariana. E quando a vi, nem queria acreditar... Era a mesma carinha tímida, mas agora numa jovem linda e, ainda por cima, mais alta do que eu!

“Sou a tua madrinha” foi tudo o que consegui dizer! A Mariana sorriu e deu-me um abraço forte.

A Mariana tem 15 anos, frequenta a 8.ª classe, e os professores dizem que é empenhada e muito trabalhadora. Tal como a madrinha, adora português e inglês, e sonha ser professora destas disciplinas. Em casa e na escola, ajuda na cozinha e nas limpezas.

Todos os dias nos vemos e passamos algum tempo juntas depois da hora de almoço. A cada dia que passa a Mariana sorri e partilha um pouco mais de si.

É graças ao programa de apadrinhamento da UPG que a Mariana tem tido acesso à educação e a uma alimentação equilibrada para que possa avançar com os estudos. Mais importante ainda, a UPG deu-nos também a ambas a enorme alegria de criarmos laços tão fortes entre madrinha e afilhada apesar da distância. Obrigada, UPG!"

Temos artista em SLM!

Descobrimos que uma das crianças apadrinhadas na escola de S. Luísa de Marillac, em Manjangue e utente do Centro de Dia de Crianças com HIV é um verdadeiro artista que só pode encher de orgulho a sua madrinha Portuguesa!

Chama-se Elídio António Sitoe, tem 15 anos e frequenta a 6ª Classe. Apesar de ter algumas dificuldades com o Português, desenha como “gente grande”. Autodidata, vai aperfeiçoando a sua técnica a imitar desenhos dos livros e a sua especialidade é desenhar crianças, árvores, flores e casas  com realismo e perspectiva excepcionais para a sua idade, que faz com a ajuda de uma régua.

O Elídio é órfão de pai e mãe e vive com avó, Rosa Chamba e o seu irmão de 10 anos chamado Nelson Sitoe. Gosta muito da disciplina de Inglês e ainda não sabe o que quer ser quando for grande!

Apresentamos aqui algumas das obras de arte do Elídio!

O extraordinário Professor Cinturão!

Hoje falamo-vos do extraordinário Professor Cinturão Albino Cinturão, actualmente bolseiro UPG, professor da 4ª Classe na Escola de S. Luísa de Marillac e tutor do apoio ao estudo aos alunos UPG.

Cinturão foi um menino de pouca sorte, porque não teve a oportunidade de crescer com os seus pais – perdeu a mãe com 7 anos e o pai passado dois anos. Desde essa altura a sua vida complicou-se, ficando responsável pelas duas irmãs mais novas. Fez de tudo para que as irmãs continuassem a estudar e da 8ª à 10ª classe conseguiu ser apoiado pelos tios, para que ele próprio não deixasse de estudar. Os tios não conseguiram dar continuidade ao apoio financeiro e o Professor Cinturão foi forçado a ficar dois anos sem estudar e a trabalhar numa gasolineira.

Com o pouco dinheiro angariado neste trabalho, em 2009 o Professor concorreu ao Instituto de Formação de Moçambique, onde se formou como Professor de 1º ciclo. Foi colocado numa região muito longe da sua família, onde passou mais uma vez dificuldades durante 5 anos, com comunicação praticamente nula e sentindo-se a perder as suas capacidades e possibilidade de progressão na carreira.

Mas a vida sorriu-lhe em 2014, ano em que foi colocado como Professor na Escola de SLM, onde começou a usufruir do apoio da bolsa UPG para que conseguisse terminar os seus estudos. Quase a fazer 29 anos, o Professor Cinturão é hoje mais um caso de sucesso e de persistência – ocupa as suas manhãs a dar aulas, a tarde a dar apoio ao estudo aos alunos UPG e das 17h45 até às 22h45 frequenta o 11º ano em regime nocturno. Sonha em entrar para a universidade, para se licenciar em Filosofia.

Muito grato e emocionado pelo “Pequeno Grande” Gesto que a UPG fez por ele, deixou-nos uma carta de agradecimento aos financiadores que tornaram possível o seu sonho de terminar o secundário:

“Tenho o prazer e louvo este apoio que recebi pela UPG, de me ter dado uma bolsa na continuidade dos estudos. Eu já me sentia como uma pessoa vazia e sem esperança de que ia voltar a sentar-me novamente numa carteira, por ter estado os cinco ano parados e sem ver qualquer saída.

Fiquei muito impressionado e com alegria quando recebi a bolsa da UPG, sinto-me agora como um Homem novo. Sinto-me renascido. Já estou na 11ª classe, na perspectiva de dar continuidade até à faculdade, para adquirir mais conhecimento na minha carreira profissional e desenvolver a minha capacidade mental. Quero continuar a ajudar as crianças a ler e escrever, conseguindo vencer o analfabetismo no seio familiar.

Em meu prazer de alegria mando um grande abraço e carinho aos meus financiadores, que já me deixam alegre no meu dia-a-dia.

De Moçambique,

Cinturão Albino Cinturão “

Na estrada para Maputo, com Pequenos Herois

Hoje relatamos uma história diferente. Voltámos a Maputo para mais algumas reuniões. Em Xai-Xai, toda a noite trovejou e choveu com a intensidade típica de uma tempestade tropical. No conforto da nossa cama é impossível deixar de pensar nas nossas crianças, conhecendo bem a qualidade das suas palhotas.

Ao longo da estrada, ainda antes das 07.00 caminham crianças de todas as idades, dos mais pequeninos aos mais crescidos, sozinhas ou em pequenos grupos. Caminham debaixo de chuva forte, sem qualquer resguardo ou protecção. Os poucos que vemos com mochilas, ainda conseguem proteger cadernos e livros. A roupa (inapropriada) há-de secar, no corpo, na escola, ao longo do dia...

Pequenos heróis que, de barriga vazia e sob chuva ou calor intensos não deixam de percorrer longas distâncias, diariamente, em busca de um futuro melhor.

Estarão mais habituados às circunstâncias mas, para nós é comovente percebermos as dificuldades que enfrentam desde pequeninos.

Não se consegue mudar o mundo, mas cada Pequeno Gesto conta e é uma Grande Ajuda!
Juntos Pelas Crianças

Ana Nina, Directora de Apadrinhamento em visita às operações UPG
17 de Abril de 2015

Venham conhecer a Irmã Alice, nova Parceira Local em SVP!

A UPG tem uma nova irmã em S. Vicente de Paulo, a Irmã Alice. 

Nasceu a 14 de Novembro de 1974, em Maputo e é a mais nova de 8 irmãos. Em 1997 foi admitida na Congregação das Irmãs Filhas da Caridade, completando actualmente 17 anos de vida religiosa. Tirou o curso médio para professora primária, e em 2006 iniciou a Licenciatura em Planificação, Administração e Gestão da Educação. 

Durante o período de estudos, a Irmã Alice foi ainda Directora da Escola de SLM (Manjangue), e lecionou na Escola da Matola. Em 2010 foi transferida para a Escola de Xinavane onde lecionou da 1ª à 10ª classe, trabalhando também como Directora Adjunta Pedagógica e Professora de História e Português na 8ª e 9ª classes. 

Em Novembro de 2014 chegou a Chokwé para se responsabilizar pela Escola de SVP, continuando o trabalho fantástico da Irmã Neusa. A UPG tem uma intervenção extensa na escola carenciada de SVP onde alem de 170 afilhados em 2015, suporta projetos de palhotas familiares como a do Alberto, em construção, programas de apoio ao estudo, cursos técnicos e iniciativas de geração de rendimento.

Bem-vinda Irmã Alice à família UPG!!

A sala de projecto da UPG na Escola SãoVicente de Paulo! (Testemunho Voluntarias)

O dia começa bem cedo para os alunos de São Vicente de Paulo. Às 7h00 estão todos em formação para cantar o hino, rezar e saudar aos professores, num coro impressionante e alinhado.

Vão todos para as respectivas salas de aula, mas os alunos que fazem parte do programa de apadrinhamento UPG seguem para a sala de projecto para usufruírem do importante apoio ao estudo. No passado dia 16 de Abril, as voluntárias da UPG actualmente no terreno (Cristiana Reis e Patrícia Mesquita) foram subsituir a Mamã Erma nesta tarefa e dinamizaram uma série de actividades no âmbito do apoio ao estudo de Língua Portuguesa – os meninos fizeram ditados, cópias e tiveram até tempo de mostrar os seus dotes artísticos ao desenharem a sala de aula!

As voluntárias fizeram sucesso ao implantar o sistema de oferta de uma prenda simbólica ao aluno que melhor aproveitamento, assiduidade e comportamento teve no estudo do dia, conseguindo assim motivá-los a serem alunos brilhantes. O Chersson Xavier Timau foi elegido como um dos melhores alunos pelos próprios colegas e, por isso, teve direito a um presente especial para que continue a acreditar nos seus sonhos, que incluem um dia ser piloto de aviões.

O apoio ao estudo termina com as crianças entusiasmadas com o que aprenderam e com o merecido lanche que lhes aquece a barriguinha.

Tudo isto é possível graças aos generosos padrinhos UPG, que estão todos os dias a fazer a diferença na vida destas crianças. Khanimambo por nos continuarem a apoiar!

 

Crianças em formação para Saudação de início do dia 

A Sala Projecto com Apoio ao Estudo a decorrer

Alunos na Sala Projecto a fazer – criança a ler um ditado

 Quadro da Sala Projecto

Patricia, voluntária em Moçambique e cheia de vontade de ajudar!

"Chongoene, 11 de abril de 2015

Acabadas de chegar e já com tantas aventuras para contar! 

 Patricia M. com os membros da UPG Anabela N., Joana P. e a Irma Aparecida, Parceira Local em Chongoene

Tudo aqui é um desafio e cada dia vamos enfrentando e conquistando mais uma batalha, com a ajuda da boa energia que se sente nesta terra, os cheiros, cores, sabores e sorrisos que nos inspiram a cada minuto.

Já conhecemos a Casa das Irmãs em Maputo, onde fomos acolhidas como família, bem como na Escolinha do André, em Xai-Xai. As Irmãs Beta e Aparecida revelaram-se as melhores anfitriãs de sempre, constantemente preocupadas com o nosso bem estar, adaptação e acima de tudo, sempre bem dispostas!

Vamo-nos despedir agora de Chongoene, para rumarmos amanhã ao nosso destino final – Chokwé! Estamos desejosas de começar a pôr mãos à obra e contribuir para esta “Grande Ajuda” que a UPG dá a estas crianças em Moçambique e que todos os parceiros que temos vindo a conhecer, tão orgulhosamente testemunham.

Poder fazer parte de tudo isto é um privilégio e poder ajudar uma ONGD tão credível, lutadora e bem sucedida como a UPG é sentir que a vida faz sentido!"

Patrícia Mesquita, Voluntária UPG

As duas novas voluntárias UPG no terreno, a Patricia F. e Cristiana R., acabaram de chegar a Moçambique para passarem 2 meses nos projetos UPG. 

Lourenço aproveita a oportunidade do programa UPG

O Lourenço Luis Sitoe é um jovem de 19 anos, que vive no Chókwè e foi um afilhado UPG, que vivia completamente sozinho desde os 6 anos numa casa sem condições. O único apoio que tinha era o da UPG e das Irmãs Vicentinas.

Em 2013 desistiu de estudar e em 2014 arranjou emprego numa loja (PEP). Uma vez que queria voltar a estudar e os horários não eram compatíveis, as Irmãs arranjaram-lhe um trabalho de servente no Hospital do Carmelo, da responsabilidade das Irmãs Vicentinas Filhas da Caridade. Entra às 7h e sai às 15h30, demorando cerca de 1h30 a pé para cada lado, sendo o vencimento mensal 500 Meticais (c. 15€).

Depois de um longo dia de trabalho, o Lourenço vai para a escola às 18h (frequenta actualmente a 10ª classe), chegando a casa por volta das 00h00.

Em 2014 a UPG financiou a construção de uma nova casa para o Lourenço. Durante recente visita às famílias no passado dia 13 de Abril fomos surpreendidas pelo “desaparecimento” da casa! Com o esforço do seu trabalho, o Lourenço conseguiu amealhar fundos para desmantelar e voltar a construir a casa numa parte mais elevada do terreno, uma vez que a primeira estava numa cova deixava entrar água sempre que chovia.

O Lourenço continua agora a juntar dinheiro para conseguir fazer o chão e colocar janelas e tem como sonho de vir a ser enfermeiro, continuando a trabalhar no Hospital que tão bem o acolheu desde o ano passado.

Lourenco com Mama Ana

A voluntária Cris R. aterra em Moçambique - e foi como chegar a casa!

As duas novas voluntárias UPG no terreno, a Patricia F. e Cristiana R., acabaram de chegar a Moçambique para passarem 2 meses nos projetos UPG. 
A Cristiana partilha connosco as primeiras impressões de estar em Moçambique!

Chongoene, 11 de abril de 2015

"De Leeds para o Porto e do Porto para Lisboa – assim começou esta viagem tão longa e tão, mas tão esperada! Em Lisboa conheci a Mana Patrícia (voluntária e companheira para estes dois meses) e reencontrei as Manas Anabela e Joana da UPG, que desde logo começaram a partilhar valiosas dicas.

À saída do avião em Maputo na manhã de quinta-feira, o primeiro choque foi, sem dúvida, o tempo: tão quente e tão húmido (tão diferente de Inglaterra...). Felizmente o corpo rapidamente se habitua! E passadas as burocracias na alfândega, encontramos os sorrisos e o caloroso abraço das Irmãs Aparecida e Beta. Foi como chegar a casa e ter a família à espera. :)

Superado o trânsito e a confusão das ruas de Maputo, em casa das Irmãs deliciamo-nos com o mata-bicho (que pão tão bom!) e passamos o dia na cidade a tratar da logística para os dias que se seguiriam. Na sexta-feira, depois de um merecido descanso, arrancamos para Xai Xai com a Irmã Beta ao volante e a companhia do Mano Hilário, Coordenador Geral da UPG em Moçambique. Foi uma viagem longa mas muito animada em que até tivemos direito a uns cajus fantásticos! E acho que foi durante esta jornada que finalmente parei e pensei “Cheguei a Moçambique”. É difícil encontrar as palavras certas e nem as fotografias ajudam a descrever a riqueza e a imensidão das paisagens, das pessoas, da terra...!

Em Xai Xai e Chongoene, conhecemos o Mano Arnaldo (um jovem muito empreendedor!), as Irmãs da Escolinha do André que nos esperavam com um café e umas badias maravilhosas, a Irmã Helena, a Mamã Vitória e tantos outros que nos receberam com um abraço. 

Um enorme khanimambo a todos!"

A Cristiana R com os membros da UPG Anabela N., Joana P. e a Irma Aparecida, Parceira Local em Chongoene, carregadas com malas de presentes para os Afilhados UPG!

A Cristiana ja lançou três campanhas fantásticas de angariação de fundos para a UPG, incluindo saltar em bungee jumping! A última campanha foi esta em beneficio da Alimentação Escolar em SLM. 
Ainda vai a tempo de contribuir e ajudar a Cristiana a levar refeições diárias da UPG a mais de 800 crianças!

Vamos dar um lar ao Marcelino!

A nossa querida Amiga Virgínia está a organizar um Desafio para angariar c. €800 para a Palhota do Marcelino.

A construção ou recuperação de alojamento estende o auxílio da UPG para além da educação e da alimentação, complementando estes objectivos com um ambiente condigno para viver para toda a família.
O Alojamento dá a crianças como o Marcelino mais do que um tecto. Com o apoio à reabilitação da casa, é concretizado o Direito à Alimentação e Habitação, conforme o pressuposto na Declaração Universal dos Direitos da Criança. Um lugar digno para albergar as crianças promove o seu desenvolvimento psico-social, sentimentos de proteção, conforto e segurança.

Também quer organizar um Desafio UPG - Gourmet Solidário, Atleta por uma Boa Causa ou Celebre em Grande? A UPG ajuda-o a tornar o seu Desafio um sucesso! Contacte-nos em desafios@umpequenogesto.org

Novas latrinas para as famílias da comunidade de Nhancutse!

A UPG construiu no passado mês de Março latrinas para 17 famílias em Chongoene na comunidade de Nhancutse.

O principal objectivo destas infra estruturas é providenciar condições mínimas de sobrevivência às crianças e jovens desfavorecidos apadrinhados pela UPG. Muitas famílias em Moçambique, não têm uma latrina nem acesso a saneamento básico, algo que muitas vezes está na origem de vários problemas graves de saúde. Uma latrina melhorada permite a estas famílias beneficiar de melhores condições, e ajuda a criar hábitos de higiene promovendo o aumento da qualidade de vida das crianças. 

Mais fotografias aqui 

Dia da Mulher Moçambicana!

Hoje comemora-se o Dia da Mulher Moçambicana. A UPG celebra-o homenageando todos as nossas mamãs e principalmente aquelas a quem UPG proporciona cursos de Alfabetização para aprenderam a ler e escrever, conseguindo assim acompanhar a educação dos filhos.

A Alfabetização UPG desenvolve comunidades desfavorecidas e sem escolaridade oferecendo conceitos básicos de escrita, leitura e matemática para grupos comunitários de c.50 pessoas. A UPG oferece cursos locais e de acesso grátis a jovens e adultos com o sonho de aprender a ler. Maioritariamente de origem Bantu, falam changana em casa e não dominam a língua portuguesa. A maioria são jovens mães que abandonaram os estudos ainda meninas para tratarem de filhos ou irmãos.

Por €1’906 anuais – c.€42 por beneficiário - a UPG paga materiais, formadores e outros custos para ensinar um adulto a escrever durante um ano. A educação básica de jovens adultos aumenta a sua empregabilidade e auto-estima com impacto direto na educação dos filhos. Pais alfabetizados transmitem aos filhos a importância da educação. Queremos reduzir o analfabetismo nos adultos, a disparidade do género no acesso à educação e quebrar o ciclo da pobreza nestas comunidades.

Carla Monini, a mais recente Bolseira da UPG

A Carla Monine de 19 anos foi uma das primeiras afilhadas UPG no Programa dos Meninos de Xai Xai e é a mais nova Bolseira UPG. Está a frequentar o 1º ano do Curso de Engenharia e Processamento de Alimentos no Instituto Superior Politécnico de Gaza, no Chokwé. Por estar longe de casa a UPG fez um esforço para garantir um alojamento adequado, e a Carla está neste momento no Internato para jovens raparigas de Chokwé, dirigido pelas irmãs Vicentinas. A par da Bolsa, a Carla ajuda a Irmã Aida, Parceira Local em SVP com atividades de Apoio ao Estudo aos afilhados UPG na escola. 

“Estudar para mim é a melhor coisa. Após ter ficado um ano sem estudar, foi um momento de muita dor e podia ser o momento de muitas desistências, mas sempre acreditei em mim mesma e hoje estou aqui e consegui. Espero dar o melhor de mim na minha formação e nos meus estudos. Para mim, estudar é uma forma de eliminar a minha pobreza, porque não escolhemos ser pobre, e estudando a pessoa consegue eliminar e ter uma boa vida. Quando entrei na UPG só tinha 7 anos e muita coisa aprendi com a UPG e com as Irmãs Dominicanas, sem deixar de lado a Irmã Isabel que sempre foi uma mulher muito exigente principalmente nos estudos.

Os meus estudos sempre estiveram a cargo da UPG nem quando chumbei na 9ª classe, a UPG sempre me apoiou em todos os momentos. O meu muito khanimabo UPG e Irmãs Dominicanas de Xai-Xai, estando em Chokwé espero dar o melhor de mim.”

As Bolsas Universitárias UPG oferecem a jovens estudantes dedicados mas carenciados a oportunidade de realizar estudos universitários. Os Bolseiros Universitários UPG são preferencialmente alunos anteriormente beneficiários do programa de Apadrinhamento ou jovens da comunidade local envolvidos com a UPG como técnicos, professores ou voluntários, com demonstrado mérito e vontade de estudar. Estes jovens são naturais de Chongoene, Chokwé ou Xai-Xai, para onde tendem a voltar após os estudos, com capacidade e formação superiores, para benefício da comunidade local.

Entre €1’100 e €1’600 por ano, dependendo do curso e local, a bolsa UPG financia despesas de vida, assegurando maioritariamente propinas e matrículas escolares, com apoio ocasional a custos de vida como alojamento e alimentação. Em 2014 a UPG apoiou 12 estudantes dedicados e empenhados em seguir os seus sonhos nos cursos de Medicina Dentária, Direito, Gestão e Administração de Empresas, Ensino de Física e Contabilidade. As bolsas UPG realizam um sonho e mudam vidas para sempre.

Águas mil em Abril com a UPG!

Como Ajudar:

Pode fazer o seu contributo por transferencia bancária

NIB Millennium BCP: 0033 0000 4534 2576305

NIB Montepio: 0036 0000 9910 5882 336 37

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